Além de realizar a 43ª ASPEN, a comitiva deverá conhecer diversas empresas e instituições na região de Foz do Iguaçu
Entre os dias 13 e 14 de julho, os conselheiros do Instituto Besc de Humanidades e Economia de vários estados do Brasil estiveram em Foz do Iguaçu para reuniões e visitas técnicas com o objetivo de conhecer as ações voltadas ao Desenvolvimento da Infraestrutura Energética e de Transporte para a Região da Tríplice Fronteira.
Com esse tema, o iBesc realizou a 43ª edição da ASPEN – Assembleia Permanente pela Eficiência Nacional na sede da Usina de Itaipu, que contou com a presença de diversos participantes e instituições locais.
A Tríplice Fronteira sempre foi admirada por sua importância econômica, cultural e turística, por unir três dos mais importantes países da América do Sul. Brasil, Paraguai e Argentina sempre mantiveram excelentes relações comerciais e culturais, que contribuíram para o crescimento e desenvolvimento de uma das regiões mais bonitas do nosso país.
É de se lamentar que há muito mais brasileiros, até mesmo entre os que rodam o mundo, que ainda não conheceram o Parque Nacional do Iguaçu, as suas Cataratas e a colossal Usina de Itaipu. Talvez pudéssemos ter um preceito como o têm os muçulmanos, que se obrigam ao menos uma vez na vida ir à Meca.
A beleza natural da região, a grandiosidade da Usina de Itaipu, que pode ser considerada o “estado da arte” da engenharia moderna, são ícones turísticos que merecem ser conhecidos, especialmente, por nós, brasileiros. Recebe-se por ali um número de turistas estrangeiros bastante considerável, mas os brasileiros continuam preferindo ir à Florida ver o Mickey Mouse.
Nada contra um e outro, mas tudo a favor de Foz do Iguaçu, de onde se atravessa uma ponte para estar no Paraguai, e ir às compras, ou se dirige por uma avenida para chegar à Argentina, para os bons vinhos e a boa comida.
A região, no entanto, necessita de investimentos estruturantes que possam garantir uma maior integração entre os países fronteiriços, de modo a garantir a sustentabilidade dos negócios e os objetivos de desenvolvimento do Mercosul. Somente esses investimentos poderão acelerar seu crescimento econômico e perspectivas futuras, que são muito promissoras, porque o povo, ali, do Paraná, é empreendedor e desbravador.
Itaipu Binacional não é apenas uma gigante geradora de energia. A usina é também um grande atrativo de outras empresas, que investem no estado, e um monumento turístico que só perde para as Cataratas do Iguaçu, no número de visitantes que recebe. O papel de Itaipu naquela região é de indutor do desenvolvimento econômico e social. A empresa distribui royalty para 14 municípios às margens do lago, investe pesadamente na melhoria da infraestrutura local. É a Usina de Itaipu que está participando com a maior parcela dos recursos que levaram à construção da Ponte da Integração, outra obra de arte da engenharia, que deverá ser inaugurada agora em setembro, ligando o Brasil ao Paraguai.
O Brasil necessita de muitas outras Itaipus para a geração de riqueza e valor, que vão contribuir para os nossos objetivos comuns de desenvolvimento econômico e social do brasileiro! possam ser viabilizados e facilitados pelos meios de escoamento de produção, ao mesmo tempo em que se estrutura de forma eficiente a malha logística da região.
A transmissão da 43ª ASPEN poderá ser acessada através do canal do Instituto Besc no YouTube.
Depoimentos: https://youtu.be/K2Zsu8oEHpQ
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